domingo, 4 de outubro de 2009

Palavras ao AR

Nunca imaginei ter tanta força neste como tenho ,

e tampoco gastar tanta energia assim .

Desgraçado pelo passado , impossivel de se situar no futuro .

Um amor desistido , não mais assistido

desperançado ,


um alguém que se tornou ninguém ,

ou o querer até se perder.

não sei exatamente como explicar,

nem por onde começar já que nunca houve fim para mim ,

o fim é apenas relativo de um objetivo não alcançado ,

é a verdade mentirosa de um charlatão apaixonado .

Sigo meus dias na sombra desta busca utopica

da paz imensurável das lindas tardes de primavera perdidas,

das folhas caidas sobre os braços dela,

da luz que cega os olhos sobre o por do sol,

do vento que vem do sul e susurra sobre entre as janelas entreabertas do meu quarto,

e o esquecimento das lembranças que tanto clamo não me escutam,

e permutam dentro do meu jaz ser .

Na cicatriz que carrego, do pesado fardo de paixão

segue uma luz a caminhar no umbral

passo
a
passo

e assim caminhar na marcha fúnebre dos que aguardam uma resolução
seja de quem for,


eu busco uma para mim,
não sei qual é..nem aguardo nem uma especial
mas sei que surpreendente será

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